Let's go to the samba!
Batuque da alegria. Repinique de extasiamento. Surdo de pulsação acelerada do coração. Ganzá de ritmo certo. Cuíca incentivando a entrar no clima. Tamborindo mandando entrar no clima. Caixa dizendo "parou por quê?". E o agogô reincentiva.
O samba-enredo canta o passado. O passado como ensinamento. Ensinamento a partir de acontecimentos bons e ruins.
Ah. A ansiedade de sambar.
Sambar a felicidade, a página virada, os novos acontecimentos, os que estão por vir, as mágoas mais do que deixadas para trás.
Sambar malandramente os aborrecimentos e decepções ditos por momentos de magoamento. Não deviam ter sido ditos. Não valiam a pena nem adiantariam. Seriam aprendidos pelos alvos de qualquer jeito com o tempo. A maturidade ainda viria para eles.
Sambar a alegria de permanecer o mesmo. De não mudar com tudo. De não se deixar afetar mais.
Acima de tudo, sambar a si mesmo.
O final do desfile chega. A bateria se cala. O fim do carnaval.
Nada disso.
Carnaval tem todo ano.
Que o melhor venha no futuro.
Porque ele será o presente. E o presente, depois, passado.
E o passado a ser apresentado no próximo desfile.
Sambe atrás do futuro. O enredo deve ser o melhor!
Let's go samba!
Aqueles Textos Antigos, Perdidos Por aí
Há 4 anos
Um comentário:
Uma conversa poética no msn dia desses...
Acabou que ficou bonito.
(00:04) Amanda!: tive um momento reflexivo de carnaval
(00:04) Amanda!: foi taum angustiante
(00:04) Rony Ron-Rén: pq?!!!
(00:04) Amanda!: fiquei olhando as pessoas brincando pulando
(00:04) Amanda!: uma tristezinha
(00:05) Amanda!: pq carnaval naum eh o ano todo
(00:05) Amanda!: como se eu fosse um confetinho jogado pro ar
(00:05) Amanda!: e fosse caindo vibrante
(00:05) Amanda!: caindo...
(00:05) Amanda!: ateh ir pro chão...
(00:05) Amanda!: e o vento me levar
(00:05) Amanda!: tá acabando o carnaval.
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