11.11.07

Pôr-do-sol
Luz que reflete. Se propaga. Ocupa os espaços vazios do tempo. As rachaduras do coração partido. O vazio presente no pensamento. Apaga as lembranças que querem ser apagadas, esquecidas.
Luz do horizonte. Que aquece o coração petrificado pela dor. Que colhe as palavras largadas pelo vento. Que elimina as que não fazem sentido. Que torna permanente as que foram sinceras, verdadeiras, maduras.
Luz colorida que cura. Retoma os sonhos que parecem não fazer mais sentido. Reacende a chama apagada pela decepção. Reaviva a luz interior, própria.
Luz que reflete, do horizonte, colorida que cura. Desaparece aos poucos. Apaga. Mas volta no dia seguinte. Fortalecendo aquela luz. A luz da força de quem enfrenta. De quem quer. De quem vive. E de quem, apesar de tudo induzi-lo ao contrário, permanece o mesmo. Único. Iluminado por si mesmo.

3 comentários:

Amanda Henriques disse...

Com a felicidade plena não há poeta que sobreviva.
Só tome cuidado com o pôr-do-sol.
Rs*

Ficou lindo o post.
A aula da Pantera é arte pura!
Precisa ver meus desenhos!
hsuahsasa

Amanda Henriques disse...

E depois do comentário no meu blog, é preciso responder:

É o sujo falando do mal lavado!

hsauhsauhsasa

Sofia disse...

Uma das primeiras a opiniar o lado poético de nossa cara colega!rsrs
É verdade... nada como um pôr-do-sol!